segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Dez bibliotecas dignas de nota

As bibliotecas são locais importantes para a educação nos primeiros anos das crianças, oferecendo aos jovens estudantes um local onde estudar, explorar e aprender. Quase todas as bibliotecas são capazes de impressionar as jovens mentes, mas há algumas que vão mais longe e mais alto do que é habitual. Estas bibliotecas são dignas de nota, seja pela sua programação ou pelas suas incursões nos novos media.

1. Far Brook School: Shakespeare ressuscitou na biblioteca de Far Brook. Logo desde o jardim de infância, as crianças estudam as obras de Shakespeare para levarem à cena uma nova produção em cada mês de Junho.

Clara Barton
2. Clara Barton School: Como parte do projecto Robin Hood de Nova Iorque, algumas firmas de arquitectos remodelaram gratuitamente a biblioteca da Clara Barton , transformando-a numa “Biblioteca” capaz de entusiasmar os miúdos.

3. Tuckerman Elementary School: À primeira vista, a Tuckerman não parece ser uma biblioteca incrivelmente impressionante. No entanto, impressiona por ter um catálogo publicado online, através do qual os estudantes podem procurar livros inclusive a partir de casa.

4. Barack and Michelle Obama Service Learning Elementary: Esta biblioteca foi requalificada como biblioteca/centro de recursos e é uma das maiores, com ca. 40000 livros na sua colecção.

5. East Oakland Library: A Acorn Woodland Elementary School não tinha uma biblioteca e os alunos tinham de ir buscar os seus livros a estantes móveis colocadas nos corredores. Mas agora, uma biblioteca da comunidade abriu as suas portas aos alunos, tendo chegado a abrir a uma porta específica para os alunos. A biblioteca oferece 30000 livros, DVDs e CDs, bem como serviços de informática e cópias digitais de livros.

6. Broadmoor Elementary: A escola primária de Broadmoor beneficiou de melhoramentos levados a cabo pelos Target Volunteers e pela fundação The Heart of America. A biblioteca recebeu novos livros, meios tecnológicos, murais feitos à medida, cantos de leitura e outras coisas mais.

7. Lincoln Avenue Elementary: A biblioteca da escola da Lincoln Avenue é um local onde se cultiva a imaginação. Dotada de uma nova biblioteca e de um centro de media, esta escola possui muitos e novos recursos educativos.

8. Richardsville Elementary School: A escola de Richardsville pertence a uma nova tendência de design de edifícios verdes. Toda a escola, e a livraria que nela se alberga, são de “rede zero”, gerando mais energia do que aquela que consome.

9. Mather Elementary School: A Mather Elementary School foi outra beneficiária dos melhoramentos levados a cabo pelos Target Volunteers. Não só a biblioteca recebeu novas obras de arte, meios tecnológicos e livros, como os alunos receberam alguns dos novos livros Home 7 para as suas colecções pessoais.

10. Edison Elementary School: Esta escola abriu os braços à internet, oferecendo recursos de pesquisa on-line e outros meios. Esta biblioteca tem um blogue, prove concursos e faz ainda outras coisas.



O texto original pode ser encontrado em

http://oedb.org/library/beginning-online-learning/10-most-impressive-elemenrary-school-libraries

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Livro do mês - Janeiro de 2013




O Feitiço da Índia narra a presença indiana de três portugueses, pertencentes à mesma árvore genealógica, em diferentes momentos da nossa história. Começamos em Lisboa com José Martins, salvo da forca no último instante e que parte como “degradado” na armada de Vasco da Gama, onde se torna num médico imprescindível, apesar de não ser diplomado. É ele o primeiro português a pisar solo indiano, numa viagem de prospeção onde uma vez mais consegue fintar uma morte que para muitos seria certa; há também a história de Augusto Martins, o único português não luso-indiano que decidiu permanecer em Goa após a invasão das tropas indianas quando corria o ano de 1961; e, por último, seguimos os passos do narrador desta história, descendente de José Martins e filho de Augusto Martins, que após o reatamento das relações entre Portugal e a União Indiana parte para a Índia à procura do seu pai, remetido a um silêncio eterno desde que havia deixado a pátria lusitana.

Nesta travessia de gerações, cada uma caída num feitiço inquebrável que conduz a uma imensa paixão, é-nos apresentado um retrato apaixonante de Goa e da cultura indiana, da presença portuguesa que começou por ser dominadora e se veio a tornar acessória, e uma visão dos Descobrimentos que, ao mesmo tempo, consegue ser muito crítica e apaziguadora. A adenda final, um pesadelo póstumo, pode ser lida como o fim do Império. Aqueles que prefiram um sonho mais tranquilo podem decidir que o livro havia terminado algumas páginas atrás.


Miguel Real é o pseudónimo de Luís Martins, nascido em 1953, que conquistou em 2006 o Prémio Literário Fernando Namora com o romance A Voz da Terra.
 É licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta, com uma tese sobre Eduardo Lourenço.
Estreou-se no romance, em 1979, com O Outro e o Mesmo, com o qual viria a ganhar o Prémio Revelação de Ficção da APE/IPLB. Em 1995, voltou a ser distinguido com um Prémio Revelação APE/IPLB, desta vez na área de Ensaio Literário, graças à obra Portugal - Ser e Representação. A partir de 2003, com a novela Memórias de Branca Dias, passou a escrever simultaneamente um ensaio e um romance para evitar incluir teoria (filosófica, principalmente) na ficção.

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