quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sessão com o poeta António Carlos Cortez



Das nossas razões…

Se há muito que se estuda Mensagem nos programas de 12º ano de Português, há só alguns anos que foi proposta uma abordagem (simultânea, comparativa, dialogal?) deste texto com o d` Os Lusíadas.

Definidos no programa os conteúdos, os professores confrontam-se com o factor “tempo” para explorarem alguns dos infindáveis caminhos que estes textos propõem.

Sendo (quase) inesgotável a sua riqueza, difícil é a tarefa de seleccionar, apresentar e trabalhar propostas de abordagem simultaneamente aliciantes e abrangentes.

É na senda deste trilho de busca incessante que agora apresentamos à nossa Comunidade uma proposta de trabalho dinamizada por um poeta que é, simultaneamente professor.





“Portugal é um país de poetas”, sentença aforística que espelha a tendência lusa para uma arte que tem dado tantos e tão belos frutos .

Desde a Idade Média que a poesia “anda na boca” dos habitantes deste rectângulo à beira-mar plantado e revelou alguns dos maiores criadores das letras universais. E se nomes como D. Dinis, Camões, Sophia de Mello Breyner Andresen, Eugénio de Andrade ou Florbela Espanca são do domínio do grande público estudantil porque integram os programas de Língua Portuguesa, outros, são ainda ilustres desconhecidos.

Foi para passar a mensagem dos nossos poetas, esses já conhecidos e os outros, que pensámos que ninguém falaria melhor de poesia do que um poeta.



António Carlos Cortez (n.1976) escreve sobre poesia no Jornal de Letras e tem artigos publicados nas revistas Relâmpago, O Escritor e Colóquio
Letras.

Como poeta estreou-se em 1999 com Ritos de Passagem a que se seguiram Um Barco no Rio (2002), A Sombra no Limite (2004) e À Flor da Pele (2007).

É ainda autor de um livro de crítica de poesia: Nos Passos da Poesia (2005).

Ensina Literatura Portuguesa no Ensino Secundário.

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